RUBÉOLA, Anticorpos IgM, soro

Descrição

Exame útil no diagnóstico da rubéola. A presença de anticorpos específicos da classe IgM no sangue periférico pode indicar uma infecção aguda e mais raramente uma reinfecção. Após vacinação anticorpos IgM também podem ser detectados. Os níveis de anticorpos IgM na infecção aguda são detectáveis a partir da 1ª ou 2ª semana do início das manifestações clínicas e podem persistir por 6 a 8 semanas e, em alguns casos, por meses. Nos casos em que se detecta IgM em níveis baixos e sem história clínica, utiliza-se o teste de avidez de IgG para verificar se os anticorpos IgG são de baixa ou alta avidez. Nos casos de infecção aguda, os anticorpos são de baixa avidez ( menor que 40% ), sugerindo infecção ocorrida nos últimos 3 meses. Se a avidez é maior que 60% é provável que a infecção seja recente, mas não aguda, tendo ocorrido há mais de 3 meses. Nos casos comprovados de infecção aguda ou recente, para se eliminar o risco de infecção intra-uterina, pode-se fazer a pesquisa da presença do vírus no líquido amniótico obtido por amniocentese por PCR. Esta técnica sorológica ainda não se encontra validada para a pesquisa e dosagem de IgM em sangue de cordão umbilical, saliva, líquor, urina, sangue de recém-nascido, sêmen ou líquido amniótico.

Material

Soro.

Preparo

Jejum de 4 horas.