PAPILOMAVÍRUS HUMANO, HPV, Captura híbrida

Descrição

Devido à clara associação entre infecção pelo HPV e desenvolvimento do câncer de colo uterino, a detecção do HPV passou a ser utilizada como ferramenta na sua triagem e prevenção. Há cerca de trinta subtipos do HPV que acometem o trato genital, embora os subtipos 16 e 18 sejam os que mais freqüentemente se associam ao câncer de colo. São 3 as principais técnicas de biologia molecular habitualmente empregadas para detecção do DNA do HPV: captura híbrida, PCR e hibridização "in situ". No Fleury oferecem dois métodos: captura híbrida e hibridização "in situ ". O método de captura híbrida utiliza sondas de RNA específicas para os diferentes subtipos do HPV e anti corpos contra os híbridos DNA: RNA para captura e "revelação". O método permite a identificação de 5 subtipos de baixo risco(6,11,42,43 e 44) e 13 de risco intermediário ou alto ( 16, 18, 31, 33, 35, 39, 45, 51, 52, 56, 58, 59 e 68). O método de captura híbrida apresenta, como vantagens sobre o método de hibridização "in situ'' , maior sensibilidade, maior rapidez de execução, menor custo, maior números de tipos do HPV identificados e maior reprodutibilidade inter-laboratorial. Como desvantagens em relação à hibridização "in situ", temos a impossibilidade de correlação direta como os achados histopatológicos e a impossibilidade de realização dos testes em material fixado ou em parafina.

Material

Raspado de lesão especificada pelo médico solicitante, raspado cervical ou de glande, prepúcio e uretra ou fragmentos de tecidos obtidos por biópsia / ressecção cirúrgica recente.

Preparo

Jejum não é necessário.- Nas 48 horas antes do exame fazer abstinência sexual.- NÃO fazer uso de creme/óvulo vaginal, ducha/lavagem interna ou ultra-som transvaginal.- Biópsias processadas com fixadores histológicos ( formol ou equivalente ) não podem ser testadas por Captura Híbrida.